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VIDA DOS HERÓIS DA ENFERMAGEM

Nesse espaço, contaremos histórias de profissionais de enfermagem que, no exercício do cuidar, se contaminaram e doaram suas vidas.

O profissional de enfermagem tem o propósito de cuidar do próximo. Ele exerce sua missão com muita dedicação, com zelo e com compromisso, assumindo para si os riscos em prol do cuidado com seus pacientes. Em seu trabalho diário praticam a empatia, a solidariedade e o amor ao próximo, com intuito de salvar vidas, fazendo a diferença para cada paciente seu.

 

Esta é uma singela homenagem para aqueles que doaram suas vidas.

HUEBER PEREIRA SANTIAGO, 41 ANOS, ENFERMEIRO.

Em uma visita a sua irmã em Arujá, Hueber percebeu que aquela cidade oferecia muitas oportunidades para realizar seu sonho de se tornar um enfermeiro. Ao retornar para sua cidade natal Bom Prazer, começou a vender cachorro quente e coxinha para conseguir dinheiro para sua graduação. Ele mudou-se para a grande São Paulo, lugar onde conseguiu realizar seu sonho. Foi auxiliar, técnico, concluiu a graduação e fez duas pós na área da enfermagem. Atualmente era enfermeiro chefe na Santa Casa de Santa Isabel.

Em um relato, a irmã de Hueber, Nelciana Pereira Santiago, afirmou que o irmão era muito dedicado, se preocupava com a família e logo no ínicio da pandemia ele levou os seus pais de volta a Bom Prazer, onde lá estariam mais seguros.

Apesar de ser mais reservado, segundo Nelciana, os dois conversavam sobre o novo coronavírus, e o Hueber comentou que a situação era preocupante. Ele costumava chegar em casa e já deixar a roupa do lado de fora para não contaminar o filho Hebert de Sousa Santiago, de 20 anos, que morava com ele.

Mas Hueber passou a não se alimentar corretamente e optava, muitas vezes, a tomar apenas um chá. Um dia antes de ser internado onde trabalhava, ele revia fotos antigas e encaminhou para o grupo de sua família. No dia seguinte, sua irmã foi visitá-lo para levá-lo a um almoço na casa de sua sobrinha, mas ele preferiu não ir, pois tinha que ir ao hospital, sem dar muitos detalhes.

"Mais tarde ele me ligou e disse que teria de ficar em observação. Eu perguntei se ele estava com o coronavírus, ele disse que achava que sim, mas dias depois os exames confirmaram. Ele tinha tanto cuidado com a gente, que não passou a doença para nenhum de nós, e também não deixava que visitássemos no hospital", diz.

 

Por conta desse cuidado, ela não sabe se ele se infectou no hospital. Além disso, conta que ele tinha tireoide, mas não sabe se foi um agravante ao quadro de saúde dele.

 

A comunicação enquanto estava internado era por meio de chamadas de vídeo. Só no dia 14 de maio, Nelciana diz que o irmão pediu que ela levasse mais roupas para ele e duas caixas de uvas. Ela levou e conseguiu vê-lo pelo vidro. "Ele fez um coração com as mãos, e com os braços fez como se estivesse me abraçando. Foi a última vez que eu vi o meu irmão", relembra.

 

No dia seguinte, ele recebeu a visita do filho. A situação já estava grave, com 90% do pulmão comprometido. Foi entubado e não resistiu. Ele tinha sido transferido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, onde morreu.

 

"Foi um choque muito grande, porque ele estava bem, na verdade parecia que estava tudo bem. Eu não pude nem ver o meu irmão. Na tarde mesmo que ele morreu já foi enterrado. A ficha na hora parece que nem caiu. Agora que vai caindo, conforme ele não vem e eu vou falando com os meus pais na Bahia", diz.

 

FONTE: Enfermeiro que vendeu coxinha e cachorro quente para se formar e chegou à chefia de setor morre de Covid-19. 2020. Disponível em: <https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2020/05/26/enfermeiro-que-vendeu-coxinha-e-cachorro-quente-para-se-formar-e-chegou-a-chefia-de-setor-morre-de-covid-19.ghtml>. Acesso em: 10 de jun. 2020. Texto Adaptado.

ATHAIDE CELESTINO DA SILVA, 63 ANOS, ENFERMEIRO.

Athaide atuava na enfermagem há 37 anos e trabalhava na Unidade III do Hospital Adauto Botelho. Ele permaneceu internado em um hospital particular da capital, desde o dia 26 de março, e respirava por ventilação mecânica. Também de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde de Cuiabá, Athaide era hipertenso, cardiopata e hepatopata. O senhor Athaide não resistiu a manifestação do Vírus e veio a óbito no dia 02 de maio após ficar 37 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Cuiabá.

FONTE : Enfermeiro morre por Covid-19 após ficar 37 dias internado em UTI em Cuiabá. 2020. Disponível em: <https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2020/05/02/enfermeiro-morre-por-covid-19-apos-ficar-37-dias-internado-em-uti-em-cuiaba.ghtml> Acesso em 09 de jun . 2020. Texto Adaptado.

ALEX SANDRO DE CARVALHO, 39 ANOS, TÉCNICO DE ENFERMAGEM.

Alex era agente comunitário e técnico de enfermagem há 17 anos.  Trabalhava na Unidade de Pronto Atendimento do Complexo de Gericinó, no Rio de Janeiro. Ele não tinha comorbidades e estava internado por complicações devido ao coronavírus, mas infelizmente não resistiu.

FONTE: EXTRA. As histórias de profissionais de saúde que morreram no Rio na luta contra a Covid-19. 2020. Disponível em: <https://extra.globo.com/noticias/rio/as-historias-de-profissionais-de-saude-que-morreram-no-rio-na-luta-contra-covid-19-24386683.html> Acesso em: 01 jun. 2020. Texto Adaptado.

PAULA REGINA MIRANDA, 45 ANOS, AUXILIAR DE ENFERMAGEM.


Paula atuava na linha de frente no combate ao covid-19 no Hospital Santo Amaro em São Paulo. A auxiliar de enfermagem teve como sintomas iniciais dores de cabeça e dores nas costas, mas por dedicação a sua profissão continuou trabalhando, após um tempo, veio a perda do paladar e a falta de ar. Paula permaneceu um mês internada na Unidade De Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde de Santos, onde foi a óbito no dia 21 de maio. Em uma entrevista, a sua filha, Stephanie Miranda Pereira Galvão que também atua na área de enfermagem, relatou o amor e dedicação da sua mãe pela profissão, afirmando que ela mantinha contado com os pacientes que apresentavam os sintomas para o vírus e também com os que testaram positivo para a doença, porém, fora do trabalho ela cumpria o isolamento domiciliar.

Fonte: Auxiliar de enfermagem morre com corona vírus e filha desabafa: ‘amava o que fazia'. 2020. Disponível em: <https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2020/05/23/auxiliar-de-enfermagem-morre-com-coronavirus-e-filha-desabafa-amava-o-que-fazia.ghtml> Acesso em: 26 mai. 2020. Texto Adaptado.
 

CARLA DO NASCIMENTO DIAS, 46 ANOS, TÉCNICA DE ENFERMAGEM.

Carla morava no Rio de Janeiro e atuava como sargento e técnica de enfermagem no Hospital Central da Polícia Militar do Rio. Ela era carinhosamente conhecida como um “anjo da guarda” pelos policiais que chegavam feridos na Emergência do hospital. Enfrentava também comorbidades como a diabete e hipertensão. A técnica de enfermagem passou 1 mês internada com o COVID-19 no hospital em que trabalhou por aproximadamente 20 anos, mas não suportou e foi a óbito no dia 15 do mês de abril, trazendo tristeza aos amigos e familiares, já que ela era uma pessoa tão querida por todos.

FONTE:  EXTRA. As histórias de profissionais de saúde que morreram no Rio na luta contra a Covid-19. 2020. Disponível em: <https://extra.globo.com/noticias/rio/as-historias-de-profissionais-de-saude-que-morreram-no-rio-na-luta-contra-covid-19-24386683.html> Acesso em: 18 mai. 2020. Texto Adaptado.

MARIA MADALENA BARBOSA SOUSA, 61 ANOS, AUXILIAR DE ENFERMAGEM

Maria trabalhava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Vinhais e no Hospital Municipal Djalma Marques em São Luís. Ela foi afastada de suas atividades dia 20 de março após apresentar sintomas de Covid-19 e tinha quadro de comorbidades, como diabetes e obesidade. Chegou a ser levada para a UPA do Vinhais e para o Hospital de Cuidados Intensivos (UCI), todavia, após um agravamento do seu quadro, deu entrada no Hospital Carlos Macieira precisando ser entubada, mas não resistiu à doença. Ela junto de outros profissionais da saúde participaram da campanha “Fique em casa”, alertando a população sobre o isolamento social contra a pandemia de Covid-19.

FONTE: Auxiliar de enfermagem morre com coronavírus em São Luís. 2020. Disponível em: <https://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2020/04/12/auxiliar-de-enfermagem-morre-com-coronavirus-em-sao-luis.ghtml>. Acesso em : 12 mai. 2020. Texto Adaptado.

MARLUCE BARCELOS GOMES, 72 ANOS, ENFERMEIRA. 

Marluce era enfermeira e trabalhava no Hospital Do Andaraí, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo sua família, ela era bastante saudável, não tinha nenhum tipo de doença. Sendo uma profissional participante da linha de frente do COVID-19, ela foi infectada e começou a apresentar sintomas leves, como a dor de garganta. Com o agravamento do quadro, ela foi internada na própria unidade que trabalhava, mas, por falta de aparelhos respiratórios, logo em seguida foi transferida para outra unidade em Niterói. Lá, chegou a ser entubada porque o quadro de saúde piorou, mas não resistiu e faleceu no dia 3 de maio.

FONTE: CASTRO, Nathália. Enfermeira de 72 anos está entre profissionais de Saúde mortos por coronavírus no Rio. 2020. Disponível em: <https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/05/05/enfermeira-de-72-anos-esta-entre-profissionais-de-saude-mortos-por-coronavirus-no-rio.ghtml> Acesso em: 5 mai. 2020. Texto Adaptado.

 

 

 


PAULO HENRIQUE LIMA, 40 ANOS, TÉCNICO DE ENFERMAGEM. 

Paulo Henrique era técnico de enfermagem do centro cirúrgico do Hospital Federal de Bonsucesso, uma unidade referência no Rio de Janeiro no tratamento de coronavírus. Ele morreu no dia 9 de abril, após vários colegas de trabalho desabafarem em suas redes sociais sobre a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), queixando-se que no lugar de atender pacientes, estavam à procura de material para abastecer o setor que trabalhavam, pois não possuíam nem máscara ou capotes para iniciar o plantão. A doença se alastrou rapidamente e ele foi internado no dia 6, uma segunda-feira. Foi entubado três dias depois e faleceu na manhã da quinta. Na internet, amigos lamentaram a morte: "Homem bom, generoso, excelente profissional, divertido, sempre disposto a ajudar".

FONTE: As histórias de profissionais de saúde que morreram no Rio na luta contra a Covid-19. 2020. Disponível em: <https://extra.globo.com/noticias/rio/as-historias-de-profissionais-de-saude-que-morreram-no-rio-na-luta-contra-covid-19-24386683.html> Acesso em: 5 mai. 2020. Texto Adaptado.

VALDIRENE APARECIDA FERREIRA DOS SANTOS, 40 ANOS, TÉCNICA DE ENFERMAGEM.

A curitibana atuava na UTI do Hospital Marcelino Champagnat e foi a primeira profissional de saúde que veio a óbito em Curitiba. Valdirene cuidou de um paciente acometido pelo coronavírus e continuou trabalhando até o dia 27 de março, no qual deu seu ultimo plantão. A enfermeira foi internada há quase um mês na UTI do Hospital Onix e após esse período, não resistiu e foi a óbito no dia 26 de março.

FONTE: Coronavírus: Curitiba em luto oficial pela morte de técnica de enfermagem. 2020. Disponível em:<https://ricmais.com.br/noticias-coronavirus/luto-oficial-morte-profissional-saude-curitiba/> Acesso em: 28 abr. 2020. Texto Adaptado.

MARA RÚBIA SILVA CACERES, 44 ANOS, TÉCNICA DE ENFERMAGEM.

Mara trabalhava na emergência do Hospital Nossa Senhora da Conceição em Porto Alegre desde 2014. Ela era moradora de Alvorada, tinha histórico de doenças respiratórias e foi internada na UTI no dia 2 de abril, ela. De acordo com o Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Mara recebeu todos os cuidados preconizados nos protocolos internos, baseado em determinações do Ministério da Saúde, porém, seu óbito foi confirmado na manhã do dia 8 de Abril.

FONTE: ‘Orem por aqueles que trabalham na linha de frente’, diz marido de técnica de enfermagem que morreu por coronavírus no RS. 2020. Disponível em: <https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2020/04/08/orem-por-aqueles-que-trabalham-na-linha-de-frente-diz-marido-de-tecnica-de-enfermagem-que-morreu-por-coronavirus-no-rs.ghtml> Acesso em : 28 abr. 2020. Texto Adaptado.

CLAUDIO RAIMUNDO SOARES, 57 ANOS, TÉCNICO DE ENFERMAGEM.

 

Conhecido como Cacá, ele estava internado há cerca de 15 dias no Hospital da Unimed, em João Pessoa após ser diagnosticado com coronavírus. Além de trabalhar na linha de frente no hospital em que estava internado, trabalhava também no Memorial São Francisco, na capital do Estado da Paraíba. Seu estado de saúde se agravou devido o COVID-19 e após duas paradas cardíacas ele não resistiu e morreu nesta terça 21 de abril.

 

FONTE: Técnico de enfermagem morre no Hospital da Unimed em João Pessoa vítima do coronavírus. 2020. Disponível em: <https://www.pbhoje.com.br/noticias/78204/tecnico-de-enfermagem-morre-no-hospital-de-unimed-em-joao-pessoa-vitima-do-coronavirus.html> Acesso em: 21 abr. 2020.

 

ADELITA RIBEIRO DA SILVA, 38 ANOS, TÉCNICA DE ENFERMAGEM.

 

Adelita era uma profissional da saúde que não tinha nenhum fator de risco. Era formada em técnica de enfermagem e atuava como técnica em laboratório na rede pública e privada. Ela participou da campanha “Fique em casa”, iniciativa que defende o isolamento social com intuito da prevenção a futuros casos de COVID-19. Ela trabalhava no Cais Novo Mundo, em Goiânia, e no Hemolabor, dentro do Hospital do Coração – onde ela ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) antes de morrer. Na unidade, ela foi diagnosticada com COVID-19 e ficou internada por nove dias até que morreu no dia 4 de abril.

FONTE: Mãe de técnica em enfermagem que morreu com coronavírus diz que filha cumpriu sua missão: 'Tesouro'. 2020 Disponível em: <https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2020/04/06/mae-de-tecnica-em-enfermagem-que-morreu-com-coronavirus-fala-do-enterro-da-filha-tesouro-que-eu-tinha.ghtml> Acesso em: 20 abr. 2020. Texto Adaptado.

EVANDRO BARBOSA, 45 ANOS, ENFERMEIRO.

 

Evandro era um profissional da saúde apaixonado por carnaval. Trabalhava no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, Zona Norte do Rio, morador de Olaria, estava na linha de frente na luta contra a COVID-19 quando acabou se tornando uma vítima da doença. Evandro também atendia na UPA da Penha, foi internado na UTI do hospital onde ele trabalhava, no último dia 10 de abril. Dez dias depois (19), o enfermeiro e componente da Portela – sua escola de coração – não resistiu.

FONTE: Enfermeiro do Hospital Getúlio Vargas morre vítima de coronavírus: 'Mais um herói nessa batalha'. 2020. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/rio/enfermeiro-do-hospital-getulio-vargas-morre-vitima-de-coronavirus-mais-um-heroi-nessa-batalha-24384583> Acesso em: 20 abr. 2020. Texto Adaptado.

MARIA DA GLORIA SOUZA, 35 ANOS, TÉCNICA DE ENFERMAGEM.

 

Glorinha, como era chamada pelos seus amigos, trabalhava no Hospital Cidade Tiradentes, na periferia de São Paulo. Ela estava prestes a concluir a faculdade de enfermagem quando o seu sonho foi interrompido. Alguns dias após a chegada de pacientes suspeitos, Glória começou a se sentir mal e respirar estava ficando cada vez mais difícil. No dia 29 de março ela foi internada e foi a óbito na noite de 9 de abril, após seus rins pararem de funcionar.

FONTE: O MEDO VESTE BRANCO. 2020. Disponível em: < https://piaui.folha.uol.com.br/o-medo-veste-branco/> Acesso em: 20 abr. 2020. Texto Adaptado.

ANITA DE SOUSA VIANA, 63 ANOS, TÉCNICA DE ENFERMAGEM.

Anita era técnica no Hospital Ronaldo Gazolla, referência no combate ao COVID-19 no Rio de Janeiro. A profissional começou a passar mal no hospital em que trabalhava e, segundo familiares, foi mandada para casa com atestado de sete dias sem realizar um dos testes rápidos disponíveis na instituição. Ela só conseguiu fazer o teste na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bangu, na Zona Oeste da cidade, que deu positivo. Os sintomas eram tão graves que ela foi entubada. Anita foi transferida para o Hospital Zilda Arns, em Volta Redonda, pois não conseguiu vaga na unidade onde trabalhava. No dia 16 de abril os familiares souberam do triste falecimento.

 

FONTE: Técnica de enfermagem que trabalhava na linha de frente do combate à Covid-19 morre em hospital do RJ. 2020. Disponível em: <https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/04/17/tecnica-de-enfermagem-que-trabalhava-na-linha-de-frente-do-combate-a-covid-19-morre-em-hospital-do-rj.ghtml> Acesso em: 20 de Abril de 2020. Texto Adaptado.

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